Exame de sangue pode revelar câncer

Um exame de sangue personalizado pode dizer se o câncer do paciente espalhou-se ou retornou após o tratamento, oferecendo uma forma melhor de avaliar a terapia, afirmam pesquisadores dos Estados Unidos.

A existência de um exame capaz de detectar tumores no sangue também pode ajudar a equipe médica a personalizar os tratamentos, oferecendo terapias mais agressivas a alguns pacientes e poupando outros da quimioterapia e da radiação.

"Estamos falando do que poderá ser uma ferramenta de gerenciamento para vários pacientes", disse o médico Bert Vogelstein, da Universidade Johns Hopkins e do Instituto Médico Howard Hughes, e que trabalhou no estudo publicado no periódico Science Translational Medicine.

O exame, de base genética, vale-se dos rápidos avanços na tecnologia do sequenciamento do genoma completo - quando todo o material genético de uma pessoa é avaliado - que no passado era um processo caro e demorado.

"Isto é realmente medicina personalizada. Não é uma coisa de varejo", disse Vogelstein. "É algo que tem de ser projetado para cada paciente individual".

Para o estudo, os pesquisadores tomaram seis conjuntos de tecido normal e canceroso de quatro pacientes de câncer colo-retal e dois de câncer de mama, e mapearam o código genético de cada amostra.

Nas amostras com câncer, os pesquisadores procuraram áreas do código genético onde houvesse cópias extras de DNA, ou cromossomos fundidos.

"Há cerca de nove rearranjos, em média, em cada amostra", disse o médico Victor Velculescu, de Johns Hopkins, numa reunião da Sociedade Americana para o progresso da Ciência, em San Diego. "Eles não estão presentes no tecido normal".

Uma vez identificada a assinatura genética do tumor, eles analisaram o sangue dos pacientes para ver se conseguiam encontrar vestígios de DNA liberado pelo tumor.

O resultado foi positivo em dois dos pacientes de câncer colo-retal. Depois que esses pacientes foram operados para a remoção dos tumores, os níveis da contaminação caíram, mas voltaram a subir mais tarde, indicando que o câncer permanecia.

A equipe acredita que os exames de sangue poderão ser usados em pacientes para detectar tumores antes que tenham crescido a ponto de serem avistados.

Fonte: Estadão


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Carreira ou filhos?

É um dilema que um número cada vez maior de mulheres jovens enfrenta: posso esperar minha carreira estar consolidada para só então pensar em ter filhos? Um teste genético que pode diminuir o caráter de aposta dessa decisão poderá estar à disposição em 2010. Ele é baseado na descoberta de um gene que parece prever a taxa de redução do suprimento de óvulos das mulheres.

Mas o objetivo do teste é prever se uma mulher de 20 e poucos anos corre alto risco de ter menopausa precoce. Se o teste for positivo, o monitoramento posterior de seu estoque de óvulos confirmará se a fertilidade está mesmo em declínio precoce. Munida dessas informações, ela poderá então decidir se começa uma família mais cedo ou mais tarde. Ou se congela alguns óvulos para aumentar suas chances de engravidar no futuro. Ainda não há certeza sobre se o teste será realmente útil.

Uma mulher nasce com todos os óvulos que vai ter durante a vida – de 1 a 2 milhões de óvulos imaturos, chamados de folículos. Ao atingir a puberdade, cada mulher tem cerca de 400 mil folículos. Esse número diminui progressivamente até a menopausa, quando restam apenas algumas centenas deles. O número de folículos de uma mulher em qualquer momento da vida – sua reserva ovariana – reflete aproximadamente quantos óvulos ela ainda vai liberar.

Depois dos 35 anos, a maioria das mulheres sofre uma queda acentuada em sua reserva ovariana e, consequentemente, em sua fertilidade. Mas cerca de 10% das mulheres sofrem de envelhecimento precoce do ovário por volta dos 20 anos. Testes hormonais podem fornecer um retrato aproximado da reserva ovariana de uma mulher – e evidenciar o declínio da fertilidade. O desafio é diagnosticar o envelhecimento ovariano precoce antes que ele aconteça.

Norbert Gleicher, do Centro para Reprodução Humana em Nova York, acha que pode fazer exatamente isso usando um gene que já foi relacionado ao envelhecimento reprodutivo. Mulheres que apresentam no gene FMR1 mais de 200 repetições da sequência CGG do DNA estão propensas a ter a Síndrome do Cromossomo X-Frágil, que causa diminuição da capacidade mental. Algumas mulheres têm de 55 a 200 repetições de CGG: elas não têm diminuição da capacidade mental, mas apresentam alto risco de ter menopausa precoce.

Intrigado com essa relação, Gleicher se perguntou se esses números de repetições no FMR1 poderiam conter também pistas sobre o envelhecimento precoce do ovário, que é mais comum e menos dramático que a menopausa precoce. Ele analisou os genes FMR1 de 316 mulheres que frequentavam sua clínica de fertilidade. Fez um retrato de suas reservas ovarianas medindo os níveis de um hormônio chamado anti-Mulleriano (AMH na sigla em inglês), um indicador de quantos óvulos estão amadurecendo nos ovários num dado momento.

Em mulheres que têm entre 28 e 33 repetições, encontrou níveis normais do AMH. Mas, em mulheres com repetições superiores a essa variação, os níveis de AMH indicaram envelhecimento ovariano precoce. Sua equipe calculou que para cada aumento de cinco repetições de CGG acima da variação, o risco aumentava 50%. Gleicher concluiu que o número de repetições de CGG prevê se uma mulher está propensa a ter envelhecimento ovariano precoce. “Podemos pegar uma mulher de 18 ou 20 anos, checar seu X-Frágil e fazer uma ótima previsão sobre seu risco”, diz. Como é sabido que o FMR1 ajuda a regular a transição dos óvulos imaturos para seu estado maduro, isso faz sentido.

O pesquisador espera começar a oferecer o teste ainda em 2010. Porém, nem todas as mulheres detectadas pelo teste vão ter dificuldade para engravidar na casa dos 30 anos. Somente testes hormonais vão confirmar se sua reserva de óvulos está se esgotando mais rapidamente que o normal. Segundo Gleicher, a pessoa poderá sentar e discutir sobre um plano para sua vida reprodutiva. “Em outras palavras, você quer ter seus filhos antes de tirar seu Ph.D. ou depois?”, diz. “ Se a resposta for depois, talvez seja interessante congelar alguns óvulos.” Gleicher diz que ainda precisa estabelecer níveis mínimos dos hormônios que estão sendo usados para medir a reserva ovariana em mulheres de diferentes idades que não estão tendo problemas de fertilidade.

Se a mulher quer ter filhos somente depois do Ph.D., mas tem óvulos frágeis, talvez devesse congelá-los
 
Muitos acham que ele está se precipitando. Uma das críticas é que, apesar de o AMH ser um dos melhores marcadores da reserva ovariana atualmente, ele não fornece uma medição direta do número de óvulos imaturos que restam. “Se alguém realmente quiser um instrumento para prever com muita antecedência quando vai entrar na menopausa, um teste que indique a quantidade de folículos primários é mais importante,” diz Sharon Lie Fong, do Centro Médico Erasmus, em Roterdã, na Holanda. “Ele também tem de provar se essas mulheres têm baixa fertilidade.”

Apesar de o envelhecimento ovariano precoce abranger um declínio tanto na qualidade quanto na quantidade de folículos, mulheres com uma reserva menor não necessariamente terão dificuldade para engravidar, diz Frank Broekmans, do Centro Médico da Universidade de Utrecht, na Holanda. Ele diz que os resultados de Gleicher precisam ser confirmados com um grupo maior de mulheres monitoradas por alguns anos, para determinar se as repetições de CGG afetam a probabilidade de uma gravidez. “É necessário algum tipo de acompanhamento para saber se esse teste realmente prevê acontecimentos de longo prazo.” Stephanie Sherman, da Universidade Emory, em Atlanta, na Geórgia, que também estuda o FMR1, diz que os resultados de Gleicher são empolgantes. Mas ela também gostaria de vê-los reproduzidos antes que o teste seja usado clinicamente.

O que pode ser feito agora, diz ela, é pesquisar mulheres com um histórico familiar de cromossomo X-Frágil para ver se elas têm as 55 a 200 repetições CGG indicadas, o que as colocaria em alto risco de ter menopausa precoce. “Está claro que esse é um indicador da reserva ovariana.”

Um teste de FMR1 pode ajudar também mulheres que não engravidam naturalmente, diz Bill Ledger, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido. “Muitas mulheres com falência ovariana precoce têm curiosidade de saber por que isso aconteceu, e isso pode ajudar a explicar o fenômeno em alguns casos.”

O FMR1 não é o único fator que prevê o envelhecimento prematuro dos ovários. Broekmans descobriu recentemente que mulheres saudáveis com baixos níveis de AMH para sua faixa etária pareciam atingir a menopausa antes da idade média de 51 anos. Porém, essas mulheres tinham de 25 a 45 anos de idade quando fizeram o teste de AMH, e essas previsões ainda precisam ser comprovadas em mulheres mais jovens, que são propensas a apresentar maior variabilidade em seus níveis de AMH.

Outra opção é pesquisar outros genes além do FMR1. Recentemente, Kutluk Oktay, da Faculdade de Medicina de Nova York, disse na Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva que uma mulher com mutação no gene BRCA1 (que aumenta o risco de câncer de mama e ovário) pode também apresentar maior risco de envelhecimento ovariano precoce. Oktay está planejando agora estudos clínicos mais amplos para confirmar a descoberta, assim como investigações moleculares para explorar os mecanismos subjacentes. “A reparação do DNA pode ser um componente importante do envelhecimento ovariano”, diz.

Enquanto isso, outros estudos genéticos revelaram recentemente mutações genéticas comuns que influenciam a idade da menopausa. A maioria dos pesquisadores concorda que avaliar a expectativa da vida reprodutiva de uma mulher em torno de seus 20 anos pode ser benéfico e que o teste de Gleicher é o primeiro passo. Mas um teste suficientemente confiável para transformar a vida de um grande número de mulheres vai provavelmente envolver uma série de marcadores hormonais e genéticos. Também é preciso que o teste seja rigoroso para garantir que as mulheres não fiquem sobrecarregadas pela ansiedade – ou alimentem falsas esperanças.

Copyright NewScientist (tradução Maria Fernanda Cavallari)
 
Fonte: Época 

40% dos casos de câncer poderiam ser evitados

Quarenta por cento das 12 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer em todo o mundo anualmente poderiam evitar a doença protegendo-se contra infecções e mudando o estilo de vida, afirmaram especialistas nesta terça-feira. Um relatório da União Internacional contra o Câncer (UICC), que tem sede em Genebra, na Suíça, ressaltou que nove infecções podem levar ao câncer e pediram que as autoridades de saúde salientem em seus países a importância das vacinas e da mudança no estilo de vida para combater a doença. "Se houvesse um anúncio de que alguém havia descoberto a cura para 40% dos cânceres do mundo, haveria uma comemoração enorme com razão", disse o presidente da UICC em uma entrevista por telefone. "Mas o fato é que temos, agora, o conhecimento para evitar 40% dos cânceres. A tragédia é que não o estamos usando."

O câncer do colo do útero e o câncer de fígado, ambos causados por infecções que podem ser evitadas com vacinas, devem ser a prioridade, indicou o relatório, não apenas nas nações ricas, mas também nos países em desenvolvimento, onde ocorrem 80% dos casos de câncer do colo do útero.

O câncer é uma causa importante de morte em todo o mundo e o número total de casos globalmente está aumentando, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de mortes por câncer no mundo está projetado para subir 45% de 2007 a 2030, passando de 7,9 milhões para 11,5 milhões de mortes, causadas, em parte, por uma população cada vez maior e mais idosa.

O UICC afirmou que quer concentrar a atenção dos responsáveis pelas políticas de saúde nas vacinas de prevenção ao câncer - como a fabricada pela GlaxoSmithKline e pela Merck & Co contra o vírus do papiloma humano (HPV), que causa o câncer do colo do útero, e outras contra a hepatite B, que causa doença hepática e câncer. "As autoridades de todo o mundo têm a oportunidade e a obrigação de usar essas vacinas para salvar a vida das pessoas e educar suas comunidades para escolhas de estilos de vida e medidas de controle que reduzam o risco delas de câncer", afirmou o diretor-executivo do UICC, Cary Adams, em um comentário sobre o relatório.

Outras infecções causadoras de câncer incluem as dos vírus da hepatite C, do HIV e do Epstein Barr, um vírus do tipo da herpes transmitido pela saliva. Os especialistas afirmam que o risco de desenvolver câncer poderia ser reduzido em até 40% se fossem empregadas medidas de prevenção e de imunização total combinadas com mudanças simples no estilo de vida, como parar de fumar, comer saudavelmente, limitar a ingestão de álcool e reduzir a exposição ao sol.

Fonte: Saúde e Família

Nova técnica promete revolucionar o diagnóstico de Alzheimer




Cientistas britânicos criaram um novo teste para a síndrome de Alzheimer, realizado a partir da análise de um nervo óptico. Pesquisas apontam que danos em células de um nervo da retina estão diretamente relacionados ao desenvolvimento da doença. O novo teste pode apontar a presença da síndrome em seus estágios iniciais ou até mesmo antes de seu desenvolvimento, além de ser barato e simples: para realizar o teste, cientistas pingam um colírio específico no olho do paciente, que tem uma imagem da sua retina observada sob luz infra-vermelha.

O exame é realizado de modo semelhante a testes de cintilografia, que apontam locais com câncer no corpo humano. Uma substância específica é injetada no braço do paciente ou pingada nos olhos, e “procura” células mortas nos nervos, e gruda nelas, deixando-as marcadas pela luz infra-vermelha. De acordo com os estudos realizados pela equipe de Cordeiro, na Universidade de Londres, na Inglaterra, um número maior que 20 células mortas pode indicar o desenvolvimento da síndrome de Alzheimer.

“A morte de células nos nervos são o evento-chave que desencadeia todas as doenças neuro-degenerativas, mas até agora não era possível estudar a morte celular em um olho vivo”, explica a pesquisadora. Cordeiro também aponta que a nova técnica é capaz de captar a doença em seus estágios iniciais, o que é muito importante para o sucesso do tratamento da síndrome, que não tem cura.

“Uma vez que as células cerebrais morreram, não existe uma maneira para reavivá-las, mas se a doença for observada em seus estágios iniciais é possível diminuir ou até impedir a morte das células”, afirma. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, e atinge mais de 26 milhões de pessoas em todo o mundo.

Fonte: Globo.com e Hypescience

A Importância da Comunicação Para a Satisfação Conjugal




Com o surgimento do estudo científico da felicidade humana, no final da década de 1980, alguns cientistas voltaram-se para a investigação dos fatores que podem contribuir para uma vida mais feliz. Dentre esses fatores um tem se destacado, a satisfação conjugal. Os resultados dos estudos acerca da felicidade no casamento têm oferecido uma rara oportunidade para se refletir sobre os hábitos e as estratégias adotadas pelos casais que se sentem felizes com a própria relação. As pesquisas sobre satisfação no casamento indicam que a felicidade conjugal parece depender, em grande parte, de um fator em especial: o diálogo.

A ausência de comunicação, ou uma comunicação inadequada, pode colocar em risco as chances de se obter satisfação no casamento. Uma das características mais marcantes das relações infelizes é que os parceiros – ambos ou um deles – sentem-se inseguros e/ou amedrontados demais para expressar os próprios sentimentos e opiniões. Todos nós quando ingressamos numa relação, o fazemos com diversas expectativas sobre como as coisas devem ser conduzidas. O que as pesquisas sobre satisfação conjugal têm demonstrado é que a superação de expectativas irreais sobre o casamento, e sobre o parceiro, é fundamental para uma relação mais feliz. A questão é que um casal sem habilidades para a comunicação tende a potencializar os pontos de atrito. Assim, aquilo que poderia ser apenas um choque de realidade entre duas perspectivas diferentes, acaba por tornar-se a alavanca para uma série de desapontamentos e decepções consumadas.

Quando falamos em comunicação é comum que cada indivíduo entenda isso como:

- “que eu possa falar o que penso e sinto”;

- “que eu consiga convencer o outro do meu ponto de vista”;

- “que eu obtenha o que me interessa”.

Resumindo, “que eu vença!”. Aí mora o perigo! Aparentemente, os casais felizes lidam com a perspectiva de que o casamento não pode ser encarado como uma batalha na qual um perde e o outro ganha. Para aqueles que vivenciam a satisfação conjugal, o casamento parece assemelhar-se muito mais a um acordo diplomático, no qual procura-se um ponto de equilíbrio que possa, ao máximo, contentar o interesse de ambas as partes. Mas, sem ilusões ou ingenuidade. Discutir, defender um ponto de vista, brigar pelo que se considera importante também é essencial.

A maioria dos casais quando se envolvem numa discussão tendem a buscar uma solução o mais rápido possível para se livrar do problema. É claro que isso não resolve o problema! Existem muitas formas de tentar escapar de algo que nos desagrada num casamento: ceder para não brigar; não tocar no assunto; minimizar os danos gerados pelo problema; transferir a responsabilidade para o outro ao invés de assumir que um problema numa relação a dois sempre será responsabilidade do casal, etc. A questão é que não é possível resolver um problema, seja qual for, enquanto as duas partes envolvidas não tiverem a chance de dizer tudo o que precisam dizer sobre o que incomoda em relação àquele tópico específico.

A grande dificuldade da maioria de nós numa discussão é ouvir tudo o que o outro tem a dizer sem criticá-lo, atacá-lo, rebatê-lo, interrompê-lo, etc. Mas, quem quiser se comunicar apropriadamente precisa aprender a fazer isso. Uma estratégia que pode ajudar na condução de uma discussão é: colocar a queixa de maneira suave, sem ataques, sem culpabilizações. Quando iniciamos uma conversa responsabilizando o(a) parceiro(a) pelo que nos incomoda, desencadeamos uma atitude defensiva da outra parte, aí não tem conversa. A discussão vira apenas um jogo de ataque-defesa.

Contudo, pode-se evitar que a discussão conjugal vire uma batalha de acusações. Uma forma simples de fazer isso é colocando o problema a partir da perspectiva afetiva individual, ou seja, ao invés de dizer _“você nunca me ouve”; pode-se dizer _“eu sinto que nem sempre consigo me fazer entender como gostaria”. Ao invés de dizer _“você não me ajuda em nada”; pode-se dizer _“tenho me sentido muito sobrecarregado(a), e gostaria que você me ajudasse a resolver esse problema”. Quando a queixa é colocada dessa forma, sem pressões ou acusações, a comunicação se torna muito mais eficiente entre o casal. Conseguir solucionar as diferenças pelo diálogo pode levar à soluções simples e brilhantes, que contentam a ambos e cria um sentimento de cumplicidade e de responsabilidade mútuas pelo andamento da relação. O bom diálogo conjugal costuma priorizar duas orientações, são elas:

1- conseguir falar/ouvir sobre o que incomoda sem deixar-se tomar pela raiva. Afinal, comunicar-se implica ser hábil para partilhar tanto as coisas ruins quanto as boas.

2 - não dizer tudo de negativo que vem a cabeça durante uma discussão. Na maioria das vezes, os casais quando discutem tendem a “despejar” todas as frustrações e insatisfações do relacionamento a um só tempo. O ideal é conseguirmos separar as coisas: somente os eventos, sentimentos, fatos, etc., que dizem respeito ao tópico que está sendo discutido devem ser tratados. Uma coisa de cada vez! Essa estratégia tão simples evita ressentimentos e, fundamentalmente, permite que o problema que gerou a discussão seja solucionado. Se um casal se habitua a resolver cada problema que surge isoladamente, as chances de que os problemas produzam mágoas acumuladas diminui consideravelmente.

Por tudo isso, é importante ter em mente que a melhor estratégia comunicativa entre um casal é falar e ouvir!


Fonte: Folha Vitória

Caderno de Enfermagem em Ortopedia


Gerencie o Cuidado de Enfermagem em pacientes que fizeram cirurgias ortopédicas, sendo criança ou adulto. Aqui você encontra a rotina, protocolo de atendimento e vários diagnósticos com seus devidos cuidados de enfermagem.


Fonte: INTO

Cientistas desvendam ação de droga tirada de cogumelo contra o câncer

Cientistas britânicos desvendaram como atua uma promissora droga contra o câncer, descoberta inicialmente em um cogumelo selvagem.

A equipe da Universidade de Nottingham acredita que seu trabalho possa ajudar a tornar a droga mais eficiente e útil para o tratamento de uma ampla gama de cânceres.


A cordicepina, comumente usada na medicina chinesa, foi originalmente encontrada em um raro tipo de cogumelo parasita que cresce em lagartas.

O cogumelo Cordyceps, também conhecido como cogumelo da lagarta, tem sido estudado por pesquisadores desde os anos 1950.

Porém apesar do potencial mostrado pela droga, ela era rapidamente degradada no organismo.

Ela pode ser administrada com uma segunda droga para evitar essa degradação, mas essa segunda droga pode provocar efeitos colaterais que limitam seu uso potencial.


Como consequência, os pesquisadores voltaram suas atenções para outras possíveis drogas contra o câncer, e a ação da cordicepina sobre as células humanas se manteve pouco estudada até hoje.

Tratamentos


“Nossa descoberta abrirá a possibilidade de investigar uma variedade de diferentes tipos de câncer que poderão ser tratados com a cordicepina”, afirma a pesquisadora Cornelia de Moor.

“Será possível prever que tipos de cânceres poderão ser sensíveis (à droga) e com quais outras drogas contra o câncer ela poderá ser combinada”, explica.


Segundo ela, “isso também pode servir como base para o desenvolvimento de novas drogas contra o câncer que atuam sob o mesmo princípio”.

Os pesquisadores também desenvolveram um método para testar o quão efetiva a droga é ao ser misturada com outras substâncias, o que poderá ajudar a resolver o problema da rápida degradação no organismo.

Proteínas


O estudo, publicado na revista especializada Journal of Biological Chemistry, observou dois efeitos sobre as células – em doses pequenas, a cordicepina inibe o crescimento descontrolado e a divisão das células, e em altas doses ela impede que as células se unam umas às outras, o que também inibe o crescimento.

Ambos os efeitos têm provavelmente o mesmo mecanismo por trás – uma interferência da cordicepina com a maneira como a célula produz proteínas.

Em doses baixas, a cordicepina interfere com a produção de RNAm (RNA mensageiro), a molécula que dá instruções sobre como montar uma proteína.


Em altas doses ela tem um impacto direto sobre a produção de proteínas.

“Este projeto mostra que podemos sempre voltar a fazer perguntas sobre a biologia fundamental de alguma coisa para refinar a solução ou resolver questões não respondidas”, afirma Janet Allen, diretora de pesquisa do Conselho de Pesquisas em Ciências Biológicas e de Biotecnologia, que financiou o estudo.

“O conhecimento gerado por esta pesquisa demonstra os mecanismos de ação da droga e poderá ter um impacto em um dos mais importantes desafios da área de saúde”, disse.

Fonte: BBC Brasil

Doe Sangue. É rápido e muito simples.

Hemoes da Sesa precisa de doadores de sangue para recuperar queda nas doações do fim do ano

O Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), precisa, com urgência, de doadores de sangue. Enquanto os feriados de fim de ano afastam os voluntários – que se envolvem com as festas e viagem de férias - há um aumento da demanda por causa dos acidentes de trânsito, que ocorrem com mais frequência nesta época do ano.

Nas duas últimas semanas do ano, foi observada uma queda de aproximadamente 50% no número de doadores. “Geralmente o Hemoes recebe, em dias normais, de 70 a 90 doações. Mas, neste período do ano, aparecem de 30 a 40 pessoas diariamente para doar sangue. Mesmo em dias mais movimentados, estamos longe do ideal, que seria de 120 visitas diárias”, afirma a coordenadora de coleta externa do Hemoes, Sâmia Secchin.

Por isso, a coordenadora solicita à população que compareça para doar sangue com urgência. Para ser voluntário, é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, ter boa saúde, estar bem alimentado e apresentar um documento de identidade com foto. Os homens podem fazer a doação de dois em dois meses, enquanto as mulheres devem respeitar um intervalo de três meses para cada doação.

Hemonúcleos e coleta externa

A queda no estoque de sangue também é comum no final do ano nas demais instituições que compõem a Rede de Hemonúcleos do Estado, como a Unidade de Coleta à Distância de Serra e os Hemocentros de São Mateus, Colatina e Linhares.

Sâmia Secchin lembra que, ao longo do ano, o Hemoes promove ações externas para captação de sangue por meio de sua Unidade Móvel em todo o Estado para dar suporte à manutenção do banco de sangue. Entidades interessadas em agendar uma campanha – na qual também é realizado cadastramento de medula óssea, podem ligar (27) 3137-2458 ou 3137-2462.

Onde doar

- Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes) - (27) 3137-2458 e 3137-2444 - Avenida Marechal Campos, 1.468, Maruípe, Vitória.

- Unidade de Coleta à Distância de Serra - Tel. (27) 3338-7880 - Avenida Eudes Scherrer Souza, s/n (anexo ao Hospital Dório Silva)

- Hemocentro de Linhares - (27) 3171-4361/4363/4362 - Avenida João Felipe Calmon, 1.305, Centro (ao Lado do Hospital Rio Doce)

- Hemocentro Regional de Colatina - (27) 3177-7930 - Rua Cassiano Castelo, s/n, Centro

- Hemocentro Regional de São Mateus - (27) 3767-4135 - Rodovia Otovarino Duarte Santos, Km 02, Parque Washington

Fonte: Secretaria de Saúde do Espírito Santo

Brasil tem 500 mil novos casos de catarata por ano e só trata metade

Demanda reprimida se avoluma a cada ano.
Envelhecimento da população brasileira só agrava problema.


A catarata, uma doença tratável e reversível, é a principal causa de cegueira no mundo e em nosso país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 48% das pessoas que deixam de enxergar são portadoras de catarata. O problema é que quase a metade dos cidadãos brasileiros que precisa de tratamento para esse problema não o encontra no Sistema Único de Saúde.


 A catarata é a opacificação do cristalino, uma estrutura que fica dentro do olho humano e funciona como uma lente que ajuda a focalização das imagens. Essa lente natural contém uma mistura de líquidos e proteínas que permitem a passagem da luz, e o ajuste do foco é feito por meio de modificações na sua forma, comandadas por músculos de dentro do olho.

Com o envelhecimento, e pela ação de fatores externos, as proteínas dentro do cristalino começam a formar grumos (grãos minúsculos), o que impede a passagem da luz, comprometendo a capacidade visual dos indivíduos.

Além da passagem do tempo, a exposição aos raios ultra-violeta, doenças como diabetes e colesterol alto, tabagismo e uso excessivo de álcool contribuem para o surgimento da catarata.

O cristalino que vai ficando opaco causa uma diminuição progressiva da visão com um borramento inicial das imagens que vai progredindo. As cores vão ficando menos nítidas até que a pessoa não enxergue mais.

O tratamento, inicialmente, pode ser feito com lentes corretivas – que vão se tornando cada vez mais potentes –, porém a solução é cirúrgica. A retirada do cristalino que deixou de ser transparente e a colocação de uma lente dentro do olho consegue reparar a visão, muitas vezes de forma total.

O problema está na falta de disponibilidade desse tratamento na rede pública de saúde. O próprio Ministério da Saúde registra algo em torno de 500 mil novos casos de catarata por ano e realiza somente cerca de 250 mil cirurgias, deixando a cada ano metade dos pacientes para trás.

O índice brasileiro de tratamento de catarata é de 2 cirurgias para cada mil habitantes. A OMS estabeleceu como meta que fossem realizadas pelo menos 3 cirurgias para cada mil habitantes a cada ano. Por essa conta simples, podemos avaliar a demanda reprimida que vai se acumulando a cada ano que passa.

Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou que somente 60% dos tratamentos necessários são realizados. Se levarmos em conta que somente foram listados pacientes com catarata avançada, se todos os pacientes que deveriam ser tratados fossem avaliados, o déficit se mostraria ainda maior.

No setor da saúde suplementar, as cirurgias de catarata estão na lista de procedimentos cobertos e são realizadas habitualmente em uma frequência muito maior do que no setor público, gerando mais uma distorção do nosso sistema de saúde como um todo.

Diante do envelhecimento da população brasileira, comprovado por dados do IBGE, os números da catarata mostram claramente que os desafios que vêm junto com o aumento da expectativa de vida só tendem a crescer no país.

G1

INCA lança Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil



Na semana de comemorações do Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27 de novembro, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) lançou a Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil. A publicação traz informações detalhadas e regionalizadas sobre os tipos de câncer mais incidentes no país e é a principal ferramenta para os gestores de saúde definirem em que ações e serviços investir para atender de forma mais eficaz as necessidades da população na área de atenção oncológica.

De acordo com o estudo, vão ocorrer 489.270 casos novos de câncer em 2010, números válidos também para o ano seguinte. À exceção do câncer de pele não-melanoma, os cânceres mais incidentes em homens serão os de próstata e de pulmão, e, em mulheres, os de mama e colo do útero, acompanhando o mesmo perfil da magnitude observado na América Latina.

São esperados 236.240 casos novos de câncer entre os homens e 253.030 entre as mulheres. Os tumores mais incidentes no sexo masculino serão pele não-melanoma (53 mil casos novos), próstata (52 mil), pulmão (18 mil), estômago (14 mil) e cólon e reto (13 mil). Para o sexo feminino, destacam-se os tumores de pele não-melanoma (60 mil casos novos), mama (49 mil), colo do útero (18 mil), cólon e reto (15 mil) e pulmão (10 mil).

A incidência de câncer é maior nas regiões Sul e Sudeste. Isso se explica pelas melhores condições socioeconômicas da população, que levam à maior expectativa de vida (a doença está associada à longevidade), além do melhor acesso aos serviços de saúde. As regiões Norte e Nordeste mostram as menores taxas e a incidência na região Centro-Oeste apresenta um padrão intermediário.
Calcular as estimativas exige o levantamento de informações de diversas bases, como o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), que agregam os casos de câncer na população de uma determinada localidade. Para fazer o cálculo de casos novos da doença, os especialistas usam a projeção populacional oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse trabalho é realizado no Brasil pelo INCA desde 1995. Segundo recente relatório da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC)/OMS (World Cancer Report 2008), o impacto global do câncer mais que dobrou em 30 anos. Em 2008, a IARC/OMS estimou que ocorreriam 12,4 milhões de casos novos e 7,6 milhões de óbitos por câncer no mundo. Destes, os mais incidentes foram o câncer de pulmão (1,52 milhões de casos novos), mama (1,29 milhões) e cólon e reto (1,15 milhões).


INCA

Britânico volta a enxergar com uso de 'olho biônico' pioneiro

Peter Lane, de 51 anos, é um dos 32 pacientes testando a novidade no mundo.
 
Um homem britânico que havia perdido a visão na juventude se tornou uma das primeiras pessoas do mundo a voltar a enxergar com o uso de um "olho biônico" desenvolvido nos Estados Unidos.

Peter Lane, de 51 anos, da cidade de Manchester, é uma das 32 pessoas que estão sendo submetidas uma experiência internacional com o equipamento.

Ele recebeu um implante de um receptor eletrônico, instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais.

Uma câmera colocada nesses óculos capta a imagem e a envia a um processador portátil, que transforma a imagem em sinais eletrônicos enviados ao receptor. Este, por sua vez, envia impulsos até retina e nervo óptico, fazendo a pessoa finalmente enxergar.

 'Pequenas palavras'
 
Lane, por enquanto, consegue apenas ler palavras pequenas em uma tela especial.

"É um começo", disse ele. "Os médicos vão me dar uma dessas telas para eu ler em casa, e espero um dia poder voltar a ler cartas sozinho."

"Além disso, quando saio, o equipamento me dá mais segurança e mais independência."

Lane começou a perder a visão por volta dos 20 anos por causa de uma retinite pigmentosa, uma doença degenerativa da retina com origem genética.

O "olho biônico" foi desenvolvido pela empresa americana Second Sight e está sendo testado por apenas 11 oftalmologistas de todo o mundo.

Os especialistas, no entanto, acreditam que inicialmente o aparelho será útil apenas para as pessoas vítimas da retinite pigmentosa.

G1

Proteína 'pode evitar que câncer se espalhe'

 Cientistas da Grã-Bretanha descobriram uma forma de evitar que o câncer se espalhe pelo corpo do paciente, um processo conhecido como metástase

Em um artigo publicado na revista especializada Mollecular Cell, a equipe do Instituto de Pesquisa de Londres descreve como duas proteínas interagem naturalmente para evitar a formação dos tumores secundários.

Segundo os cientistas, o câncer de espalha graças a uma proteína chamada Mena. Já se sabia que esta proteína ajuda células cancerosas a se moverem para longe de um tumor e se espalharem pelo corpo para formar os tumores secundários.

Normalmente, uma segunda proteína, chamada Tes, evita que isto aconteça. O problema é que a primeira proteína existe em quantidades excessivas, muito maiores do que as quantidades de Tes.
O chefe da pesquisa, Michael Day, afirmou que a proteína Tes ainda não foi muito estudada, mas está ausente em muitos tumores.

Bloqueio

Usando uma série de técnicas, como raios-X e cristalografia, nas quais podem ser observadas as estruturas de moléculas em 3-D, Day e seus colegas descobriram que a proteína Tes se liga à proteína Mena, o que impede que esta última se ligue a outras proteínas.

Sem conseguir interagir com suas proteínas parceiras, a Mena não consegue fazer com que células cancerígenas saiam do tumor.

Segundo Michael Day, se os cientistas puderem sintetizar um medicamento que atue como a proteína Tes, bloqueando a Mena, os médicos poderão paralisar o processo de metástase, em casos onde já exista o tumor.

"O surpreendente é que, analisando a Tes, não prevíamos que ela iria interagir com a proteína Mena. Vai levar muito tempo, mas, observando a estrutura, podemos ter pistas para sintetizar medicamentos que imitem a interação entre as proteínas e evite que células (cancerígenas) migrem (para fora do tumor)".

Segundo a organização britânica Cancer Research UK, da qual o Instituto de Pesquisa de Londres faz parte, 20 mil pessoas morreram devido a vários tipos de câncer em todo o mundo em 2007.

 BBC Brasil.


Localizamos o artigo completo, leia ele clicando aqui. (Em Inglês)

Humanização em Cuidados Paliativos e na Dor



Doença alguma justifica que aceitemos que um indivíduo conviva com dor ou outros sintomas que possam ser debelados, controlados ou aliviados.

A humanização evoca que o alívio da dor e o controle dos sintomas em cuidados paliativos devem começar desde o diagnóstico da doença crônica (oncológica ou não) até a fase avançada.

Humanizar é a garantia de atender às necessidades desse paciente; as equipes multiprofissionais reúnem enfermeiro, médicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e o serviço administrativo (recepção, triagem, segurança e transporte), enfim, todos são importantes para confortar o paciente e seus cuidadores.

 Leia o artigo na íntegra.

Cecon realiza evento no Dia Nacional do Combate ao Câncer



No Dia Nacional do Combate ao Câncer, comemorado em 27 de novembro, o Centro Capixaba de Oncologia (Cecon) promove o evento “Pensando o câncer de forma diferente”, das 8 às 17 horas, no hotel Radisson, em Vitória.

Um dos pontos altos do evento será o desfile de pacientes em tratamento do Cecon. Eles entrarão na passarela usando peças criadas especialmente por 25 estudantes de moda da Faculdade Novo Milênio, comandados pela estilista Magali Magalhães.

O ingresso de entrada é apenas 1kg de alimento não perecível.

Mais informações: (27) 2127-4444 ou www.cecon.med.br

Sem Medo de Saber - Recomendado!

Após perder seu pai vítima de câncer, Ilan Gorin teve a idéia de organizar este livro. Seu objetivo é conscientizar o maior número de pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce dessa doença que não conhece idade, raça ou classe social. A primeira parte do livro reúne depoimentos emocionantes de ilustres personalidades que enfrentaram esta terrível doença, entre elas Giba, Patrícia Pillar e o saudoso Raul Cortez. Mais do que dar lições ou ensinar a viver, essas histórias falam da importância do apoio e do afeto da família e amigos, para que nunca se perca a esperança e a vontade de lutar.

Na segunda parte, o autor nos apresenta os mais recentes avanços da ciência na pesquisa do câncer. A investigação do corpo humano usando técnicas modernas possibilita o diagnóstico precoce, que é a principal arma no combate a essa doença que, quando descoberta em seus estágios iniciais, apresenta grandes possibilidades de cura. Mais do que prestar uma homenagem a seu pai, Ilan Gorin nos presenteia com uma obra pioneira e instrutiva sobre um assunto que, embora tão comum, ainda é encarado como tabu. Sem medo de saber é um grande aliado a favor da vida. Compre Aqui

 *Após o pedido, o livro demora em média 20 dias para chegar. Se desejar receber o livro mais rápido, procure-o em lojas virtuais ou livrarias, porém o preço não será o mesmo.

Homem diagnosticado com 'coma' passa 23 anos consciente na Bélgica

Rom Houben escutava e via tudo à sua volta, mas não conseguia se comunicar...

 Um erro de diagnóstico fez um homem passar 23 anos consciente e "amarrado" a uma cama, enquanto médicos pensavam que ele estava em coma, na Bélgica.

Rom Houben, que tinha 23 anos quando sofreu um acidente de carro que o deixou completamente paralisado, foi submetido a vários exames normalmente utilizados para diagnosticar o coma, baseados em respostas motoras, verbais e oculares.


Ele, no entanto, escutava e via tudo o que acontecia à sua volta, sem conseguir se comunicar com médicos, familiares e amigos.

Apenas alguns meses atrás, exames com aparelhos de tomografia de última geração mostraram que seu cérebro estava funcionando de maneira praticamente normal. 

Mensagens

Houben foi então submetido a várias sessões de fisioterapia e agora consegue digitar mensagens em uma tela de computador.

Um aparelho especial colocado sobre sua cama permite que ele leia livros mesmo deitado.

"Nunca vou me esquecer do dia em que descobriram qual era o meu verdadeiro problema. Foi meu segundo nascimento", disse. "Todo este tempo eu tentava gritar, mas não havia nada para as pessoas escutarem."

"Frustração é uma palavra muito pequena para descrever o que eu sentia", afirmou, Houben, que deve permanecer internado em uma clínica perto de Bruxelas.

O neurologista Steven Laureys, que liderou a equipe que descobriu a situação de Houben, publicou um estudo há dois meses alertando que muitos pacientes considerados em estado de coma na verdade podem estar conscientes.

 "Apenas na Alemanha, a cada ano, 100 mil pessoas sofrem de traumatismo cerebral grave. Estima-se que de 3 mil a 5 mil deles se mantêm presos em um estágio intermediário entre o coma verdadeiro e a total recuperação de seus sentidos e movimentos. Eles seguem vivendo sem nunca mais voltarem", disse Laureys, chefe do Grupo de Coma do Departamento de Neurologia da Universidade de Liège.



Fonte: G1, Sky News
 

Nota: Ao ler essa notícia, fiquei imaginando o que esse homem ouviu durante os 23 anos em que todos achavam que ele encontrava-se em estado de coma, sem ouvir e sem ver nada.

Ressalto a importância do cuidado e do respeito em que a equipe de enfermagem deve ter, com todos os pacientes, estando este lúcido ou não, e até mesmo após a sua morte. (Rafael Netto)

Representações sociais da pessoa estomizada sobre o câncer


Um artigo bem interessante, que mostra a reação e a realidade do paciente acometido de câncer. Leia o resumo abaixo:

Este estudo tem como objetivo compreender as representações sociais sobre câncer da pessoa acometida por essa doença. Trata-se de uma pesquisa qualitativa sobre a construção teórica de Serge Moscovici no campo da psicossociologia, realizada com 14 pessoas acometidas por câncer intestinal e cadastradas na Gerência Regional de Saúde de São José, no Estado de Santa Catarina. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas durante o período de dezembro de 2006 a junho de 2007. Para o tratamento dos dados, utilizou-se a análise temática proposta por Minayo. Como resultado, obteve-se que as representações sociais sobre câncer se encontram ainda fortemente ancoradas em morte, sofrimento, incapacidade, pavor, medo e desespero. Através do conhecimento das representações sociais existentes em torno do câncer, poder-se-á preconizar uma assistência individualizada, que tenha em conta não só os aspectos físicos e psicológicos, mas também os aspectos sociais inerentes a cada um, que poderão estar na origem de determinadas ações estabelecidas no cotidiano.

Download aqui

Depressão atrapalha sobrevivência após câncer, diz estudo

Pesquisa realizada no Canadá revela que mortalidade é até 25% maior em pacientes com sintomas de depressão.

A depressão pode atrapalhar as chances de sobrevivência de pacientes com câncer, segundo estudo realizado no Canadá. Ao reunir e revisar 26 pesquisas separadas que envolveram mais de 9,4 mil pacientes, cientistas da Universidade de British Columbia descobriram que o número de mortes é 25% maior naqueles que mostravam sintomas de depressão.

Nos casos de pacientes diagnosticados com o problema, a taxa de mortalidade é 39% maior. O risco também permanece mesmo quando consideradas outras características clínicas que afetam a sobrevivência.

Para os pesquisadores, a descoberta enfatiza a necessidade de se examinar com cuidado os pacientes de câncer para avaliar se não há sinais de problemas psicológicos.

Segundo os cientistas, no entanto, ainda é necessário realizar novas pesquisas antes de se chegar a uma conclusão definitiva, já que é difícil descartar outros fatores que podem influenciar no quadro clínico de um paciente com câncer.

Os pesquisadores também reforçam que, em geral, o risco de morte por causa da depressão durante um câncer é pequeno, e que os pacientes não devem se sentir obrigados a manter uma atitude positiva para combater a doença.

O estudo mostrou ainda que o estresse pode ter um impacto sobre o câncer, afetando o crescimento de tumores e o espalhamento da doença para outras partes do organismo.

Para os especialistas, os problemas emocionais podem atingir os hormônios ou o sistema imunológico, ou ainda fazer com que os pacientes acabem adotando um estilo de vida que não condiz com seu tratamento.

Pesquisas anteriores já sugeriram que a depressão tem um grande impacto na mortalidade de vítimas de problemas cardíacos.

"É impressionante que a presença de sintomas depressivos ou o diagnóstico do problema possam ajudar a prever a mortalidade de pacientes de câncer", disse Jillian Satin, chefe da equipe de pesquisadores canadenses.

"Mas pessoas que estão com câncer não precisam entrar em pânico. O melhor a fazer é conversar sobre sua saúde mental e emocional com os familiares e a equipe médica", recomendou.

BBC

Revista Rede Câncer - Nº 09 - Novembro 2009


 
A revista rede câncer é uma publicação trimestral do Instituto Nacional de Câncer. Por se tratar de um veículo jornalístico cujo objetivo principal é promover a discussão de assuntos relacionados à saúde e à gestão da Rede de Atenção Oncológica, artigos e reportagens contam com a participação de proissionais de várias instituições.
 
Faça o download completo da Revista clicando aqui

Câncer de Pênis

Câncer de Pênis

Abordamos nesta matéria uma doença que é pouco falada no meio da sociedade, mas que existe e que se não for tratada de maneira correta e precoce, pode causar estragos irreparáveis, que é o câncer de pênis. Assim como o  câncer de mama, no homem, o câncer de pênis representa um problema de saúde pública atingindo países subdesenvolvidos e desenvolvidos.
 É denominado câncer o conjunto de mais de 100 patologias caracterizadas
pelo crescimento celular desordenado que atinge tecidos e órgãos. O crescimento anormal de células origina o tumor, podendo ser benigno ou maligno - INCA 2008.
O carcinoma espino celular (CEC) – que é o câncer de pênis, são mais freqüentes em homens na sexta década de vida, com idade média de diagnóstico aos 58 anos. São considerados fatores de risco para o câncer de pênis: fimose, doenças sexualmente transmissíveis à baixa renda familiar, hábitos inadequados de higiene e também a baixa escolaridade.


O que fazer para evitar o câncer de pênis?
O Instituto Nacional de Câncer – INCA, aponta como fatores que ajudam a evitar o câncer de pênis como: circuncisão; hábitos adequados de higiene, uso de preservativo durante o ato sexual, condição socioeconômica favorável, o auto-exame como medidas preventivas e boa escolaridade.
Para ajudar no diagnóstico, além do exame físico, são utilizados exames  como: ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou imagem de ressonância nuclear magnética.

Como surge essa doença no homem?

 É comum nesse tipo de câncer o aparecimento de uma ferida ou ulcera de difícil cicatrização ou tumor na glande, prepúcio ou corpo do pênis associado ao aparecimento de uma secreção branca denominada de esmegma.

Homem que se cuida não perde o melhor da vida!



Ministério da Saúde